Filme estrelado por
Halle Berry retrata a trama de uma atendente do sistema de emergência da
polícia, que fica traumatizada após atender um caso que teve um desfecho
dramático, anos depois ela precisar sem vencer o seus medos para resolver um
caso semelhante. Muito suspense num filme que te prende do inicio ao fim.
Comédia
hilária estrelada por Steve Carrel este filme narra a trajetória de dois
ilusionistas de sucesso que acabam conhecendo a ruína, transformando em mágicos
de rua. Ambos acabando entram numa disputa entre si e com outro mágico para
alcançar o sucesso novamente. Muitas maluquices, falcatruas e bizarrices,
mostrando o mundo dos mágicos para as telas de cinema.
Filme dirigido por Danny Boyle,
esse filme mostra a trama de um leiloeiro que se une com um grupo de
criminosos, com intenção de roubar um quadro valioso, acaba recendo uma pancada
na cabeça durante um assalto e não lembra onde escondeu a pintura, fazendo que
os bandidos usem métodos tortura e hipnose para encontrar essa obra. Muito
suspense e ação nesse filme eletrizante, que retrata o mais profundo da mente
humana.
Baseado em um quadro de bastante
sucesso no programa Fantástico, esse
filme contas às divertidas e malucas aventuras da adolescente mais famosa da
televisão, que vão desde esconder notas baixas de seus pais, viver um grande
amor, as disputas com suas amigas e suas hilárias neuroses. Estrelado por
Heloísa Périssé, essa comédia retrata o universo dos adolescentes de forma
bastante humorada e inteligente, uma boa pedida para dar boas risadas.
Com o fim da peregrinação esotérica e “sonhática” de Marina Silva, fica provisoriamente desanuviado o cenário eleitoral de 2014.
Como vem acontecendo em todas as eleições presidenciais desde o fim da ditadura militar, em 2014 o povo brasileiro novamente elegerá uma opção entre dois projetos e duas visões de país inteiramente distintas entre si. Será outra vez uma polarização sem matizes, sem relativismos, sem “terceiras-vias” e sem subterfúgios. Uma confrontação, enfim, de duas perspectivas frontalmente diferentes para o Brasil.
Como em todas as seis eleições passadas, o PT constituirá um dos dois polos em disputa. Em 1989, Lula disputou palmo a palmo com Collor, somente sendo derrotado por um golpe sujo da Rede Globo. Nas eleições seguintes, o PT polarizou a disputa da Presidência com Lula [em 1994, 1998, 2002 e 2006] e com Dilma, em 2010. Venceu em três ocasiões e perdeu em duas.
Do outro lado da polarização, o PSDB e o condomínio reacionário por ele dirigido. Esse partido, com uma plumagem falsamente moderna e socialdemocrata, capitaneou o conservadorismo neoliberal com forte tom reacionário, racista e baseado nas oligarquias regionais daquele Brasil da Casa Grande e da Senzala. Venceu duas e perdeu três.
Com a decisão de Marina de unir-se ao PSB, as eleições de 2014 terão três candidaturas com potencial de disputa [além de outras periféricas]: Dilma, Aécio Neves e Eduardo Campos. Embora sejam três candidaturas principais, a disputa se dará, porém, somente em torno a dois projetos e a duas perspectivas antagônicas para o Brasil.
A pantomima de ingresso de Marina e outros “sonháticos” no PSB [com hino cantado e bandeira nacional ao fundo do palco] não deixa dúvidas sobre o objetivo da decisão: “acabar com a hegemonia e o chavismo do PT no governo” [Jornal O Globo de 06/10/2013].
Nos discursos dela e do Eduardo Campos, abundaram referências contra o que consideram “a velha política”, a “velha República” e outras baboseiras do gênero. Na pantomima, Marina e Eduardo destacaram a importância de conhecidos personagens: Gilmar Mendes, o líder do PSDB no TSF, e Pedro Simon, o “grande brasileiro”, aquele seletivo cobrador de pênaltis sem goleiro, que se notabiliza por escolher a corrupção que pretende combater – normalmente a dos inimigos.
Soa como ironia a manifestação moralista e religiosa de Marina, que ganhou projeção nacional e mundial como petista e Ministra da “velha república” de Lula até 2009. E é irônico para o PSB, partido que consolidou sua construção no governo do PT da “velha política” até poucos dias, e que hoje conta nos seus quadros com oligarcas do que passaram a considerar a “Nova República”, como a família Bornhausen [os racistas que propugnaram o fim da “raça dos petistas”] e o “moderno” Heráclito Fortes. A lista de “novos”, “puros” e “superiores”, em nome do pragmatismo, seguramente deve ser ainda maior e não deverá surpreender.
No instante imediato, o gesto de Marina poderá fortalecer Eduardo Campos - a mídia já está produzindo uma narrativa conveniente. Mas, ao mesmo tempo, complica a vida de Aécio, que corre o risco da estagnação.
Até agora, a principal beneficiária desse jogo é Dilma, por uma razão muito simples. Em 2010 Marina foi creditada com 19 milhões de votos, teoricamente de oposição ao PT, mesmo que se considere aquela votação como produto de uma tremenda maquinação da mídia para assegurar o segundo turno eleitoral entre Dilma e Serra.
Com a retirada de Marina das eleições, os 19 milhões de votos, se existissem, ficariam “órfãos”, por outra simples razão: somente tem voto o candidato a Presidente. Candidato a Vice-Presidente não tem voto, ainda que possa oferecer base parlamentar e tempo de televisão para uma aliança eleitoral, o que também não é o caso de Marina, que não tem partido constituído.
As dificuldades se assomam do lado das candidaturas conservadoras de Eduardo Campos/Marina e de Aécio Neves/DEM.
Para se credenciar ao segundo turno contra Dilma, Eduardo será obrigado a flertar ainda mais à direita para tirar votos de Aécio. Terá de fazer mais que simplesmente atrair afamiglia Bornhausen, Heráclito Fortes e se coligar com Ana Amélia no RS e com outros 20 tucanos nos estados. Ele terá de recitar o receituário neoliberal da ortodoxia econômica para saciar os desejos do capital financeiro. E parece estar disposto a isso, ainda que não saiba se isso será remédio ou veneno.
Aécio, por outra parte, tem de demonstrar ser maior que sua sombra Serra, o que passará a ser uma contingência complexa nos próximos meses.
A situação é de dificuldades maiores para a oposição de direita. Nos próximos meses saberemos se Eduardo será Marina ou se Aécio será José Serra. Os atuais titulares da disputa pela oposição, se não demonstrarem viabilidade, poderão ser substituídos por seus suplentes. Tudo em nome do anti-petismo.
Por enquanto, Dilma sai na frente, com perspectiva real de vitória no primeiro turno. Por Jeferson Miola
O subsecretário do Ministério da Saúde Pública do Uruguai, Leonel Briozzo, apresentou nesta semana os dados oficiais sobre interrupções voluntárias de gravidez dos primeiros seis meses desde a sua legalização no país. Entre dezembro de 2012 e maio de 2013, não foi registrada a morte de nenhuma mulher que abortou de forma regulamentada no Uruguai.
Foram realizados 2.550 abortos legais, aproximadamente 426 por mês. O Uruguai é um dos países com taxas de aborto mais baixas do mundo. Briozzo explicou que desde o novo marco legal para o aborto, o país os pratica de forma segura, com a consolidação de serviços de saúde para este fim.
A política pública do governo tem o objetivo de diminuir a prática de abortos voluntários a partir da descriminalização, da educação sexual e reprodutiva, do planejamento familiar e uso de métodos anticoncepcionais, assim como serviços de atendimento integral de saúde sexual e reprodutiva.
Segundo esses dados, o Ministério da Saúde Pública atesta que 10 em cada mil mulheres entre 15 e 44 anos abortam no Uruguai atualmente. Esses números situam o país entre um dos que têm menores indicadores, ao lado dos estados da Europa Ocidental.
A arqueóloga brasileira mais respeitada no exterior, Niède Guidon, 80 anos, é guardiã do Parque Nacional da Serra da Capivara, localizado no sudeste do estado do Piauí. Ela tem que lidar com ameaças de morte, invasões de caçadores, falta de recursos para o andamendo das pesquisas e manutenção do sítio arqueológico. Nascida em Jaú (SP), estudou em escola pública e encontrou na arqueologia o espaço para a curiosidade e a investigação, que sempre a acompanharam. Conseguiu bolsa da Embaixada da França para estudar Arqueologia na Universidade de Sorbonne, em Paris, onde fez carreira como professora universitária. Aprofundou-se em pesquisas sobre a pré-história do Brasil com descobertas revolucionárias a respeito da chegada do homem à América. Em Brasília, para abertura do evento Serra da Capivara: os brasileiros com mais de 50 mil anos, que engloba exposição e ciclo de conferências, Guidon falou ao Correio sobre a preservação da arte rupestre, arrependimentos, medos e dificuldades para o desenvolvimento do turismo na região.
Trabalho no Brasil
Começamos a pesquisa há 40 anos. Eu morava na França e vim ao Brasil em missão financiada pela governo francês. Todos os anos, eu voltava com meus alunos para fazer pesquisas aqui. Depois, a partir dos anos 1990, nós tivemos o apoio do CNPq e de universidades brasileiras, que participam das pesquisas até hoje. Desde 1978, os professores brasileiros tinham o apoio do CNPq, da Finep… Nunca houve um problema para a questão das pesquisas. No começo, era difícil porque era uma região distante sem infraestrutura, pobre, típica do Nordeste. Nos primeiros anos, tinha o problema de infraestrutura, mas as pessoas que tinham roça lá sempre nos ajudavam dando água, comida… Sempre houve colaboração da população rural.
O parque
Foi criado o Parque Nacional da Serra da Capivara, em 1979, e, depois foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade. Na realidade, o governo brasileiro é responsável pela preservação disso: a parte da natureza pelo Ministério do Meio Ambiente, e parte da cultura pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O problema é a questão do financiamento, porque o ministério não tem recurso e o Iphan também não. Os guardas não são suficientes e são terceirizados. Agora, teve um corte muito grande dos recursos. Parece que os contratos dos guardas florestais não serão renovados… Não sei como ficará a proteção da área. Temos o suficiente para chegar até o fim do ano, mas, depois, eu não sei como vai ser, o que vamos fazer. Estávamos investindo na autossustentabilidade com o turismo. Nós compramos os terrenos mais bonitos para construir hotéis, buscar parcerias e obter recursos. Mas, infelizmente, o aeroporto até hoje não saiu. Já tivemos gerentes e diretores de grandes empresas hoteleiras, que foram lá, querem construir hotéis de cinco ou seis estrelas, porque todos os patrimônios da humanidade têm hotéis dessa classe para receber os turistas. Mas esses investidores condicionam as obras hoteleiras à construção do aeroporto. Estamos esperando desde 1998.
Ação de caçadores
Quem deve prender os caçadores é o governo federal, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Mas o que acontece: prende e o vereador manda soltar. A polícia obedece aos vereadores. O político não está interessado que a lei seja cumprida. Ele quer voto. Então, se ele solta o caçador, a família toda vai votar nele. É muito difícil porque a lei, na realidade, não é aplicada. A lei depende da vontade do político.
Ameaças de morte
Agora, eles desistiram das ameaças porque eu disse que tinha um dinheiro guardado e que, se eu morresse, tinha a lista das pessoas e que um amigo meu mandaria um pessoal da Rocinha, do Rio de Janeiro, ir lá e acabar com a família inteira. Aí eles desistiram. Ainda mostrei o extrato bancário.
Nesta semana, a obra do escultor ítalo-brasileiro Victor Brecheret recebeu tintas vermelhas, em um protesto realizado por índios do estado contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que retira do governo federal a autonomia da demarcação de terras, transferindo para o Congresso Nacional. O monumento, inaugurado em 1953, presta uma homenagem aos bandeirantes, responsáveis pelo assassinato de índios, nos séculos 17 e 18. Leia abaixo a carta de Marcos Tupã:
Monumento à resistência do povo guarani
Para nós, povos indígenas, a pintura não é uma agressão ao corpo, mas uma forma de transformá-lo. Nós, da Comissão Guarani Yvyrupa, organização política autônoma que articula o povo guarani no sul e sudeste do país, realizamos no último dia 02 de outubro, na Av. Paulista, a maior manifestação indígena que já ocorreu em São Paulo desde a Confederação dos Tamoios. Mais de quatro mil pessoas ocuparam a Av. Paulista, sendo cerca de quinhentas delas dos nossos parentes, outros duzentos de comunidades quilombolas e mais de três mil apoiadores não-indígenas, que viram a força e a beleza do nosso movimento. Muitos meios de comunicação, porém, preferiram noticiar nossa manifestação como se tivesse sido uma depredação de algo que os brancos consideram ser uma obra de arte e um patrimônio público.
Saindo da Av. Paulista, marchamos em direção a essa estátua de pedra, chamada de Monumento às Bandeiras, que homenageia aqueles que nos massacraram no passado. Lá subimos com nossas faixas, e hasteamos um pano vermelho que representa o sangue dos nossos antepassados, que foi derramado pelos bandeirantes, dos quais os brancos parecem ter tanto orgulho. Alguns apoiadores não-indígenas entenderam a força do nosso ato simbólico, e pintaram com tinta vermelha o monumento. Apesar da crítica de alguns, as imagens publicadas nos jornais falam por si só: com esse gesto, eles nos ajudaram a transformar o corpo dessa obra ao menos por um dia. Ela deixou de ser pedra e sangrou. Deixou de ser um monumento em homenagem aos genocidas que dizimaram nosso povo e transformou-se em um monumento à nossa resistência. Ocupado por nossos guerreiros xondaro, por nossas mulheres e crianças, esse novo monumento tornou viva a bonita e sofrida história de nosso povo, dando um grito a todos que queiram ouvir: que cesse de uma vez por todas o derramamento de sangue indígena no país! Foi apenas nesse momento que esta estátua tornou-se um verdadeiro patrimônio público, pois deixou de servir apenas ao simbolismo colonizador das elites para dar voz a nós indígenas, que somos a parcela originária da sociedade brasileira. Foi com a mesma intensão simbólica que travamos na semana passada a Rodovia dos Bandeirantes, que além de ter impactado nossa Terra Indígena no Jaraguá, ainda leva o nome dos assassinos.
A tinta vermelha que para alguns de vocês é depredação já foi limpa e o monumento já voltou a pintar como heróis, os genocidas do nosso povo. Infelizmente, porém, sabemos que os massacres que ocorreram no passado contra nosso povo e que continuam a ocorrer no presente não terminaram com esse ato simbólico e não irão cessar tão logo. Nossos parentes continuam esquecidos na beira das estradas no Rio Grande do Sul. No Mato Grosso do Sul e no Oeste do Paraná continuam sendo cotidianamente ameaçados e assassinados a mando de políticos ruralistas que, com a conivência silenciosa do Estado, roubam as terras e a dignidade dos que sobreviveram aos ataques dos bandeirantes. Também em São Paulo esse massacre continua, e perto de vocês, vivemos confinados em terras minúsculas, sem condições mínimas de sobrevivência. Isso sim é vandalismo.
Ficamos muito tristes com a reação de alguns que acham que a homenagem a esses genocidas é uma obra de arte, e que vale mais que as nossas vidas. Como pode essa estátua ser considerada patrimônio de todos, se homenageia o genocídio daqueles que fazem parte da sociedade brasileira e de sua vida pública? Que tipo de sociedade realiza tributos a genocidas diante de seus sobreviventes? Apenas aquelas que continuam a praticá-lo no presente. Esse monumento para nós representa a morte. E para nós, arte é a outra coisa. Ela não serve para contemplar pedras, mas para transformar corpos e espíritos. Para nós, arte é o corpo transformado em vida e liberdade e foi isso que se realizou nessa intervenção.
Aguyjevete pra todos que lutam!
Marcos dos Santos Tupã, 43, é liderança indígena e Coordenador Tenondé da Comissão Guarani Yvyrupa (CGY).
1. O Exército estadunidense no Vietnã. Durante a guerra, no período de 1962 até 1971, as Forças Armadas dos EUA despejaram cerca de 20 milhões de galões – 88,1 milhões de litros aproximadamente - de armamento químico no país asiático. O governo vietnamita estima que mais de 400 mil pessoas morreram vítimas dos ataques; 500 mil crianças nasceram com alguma deficiência física em função de complicações provocadas pelos gases tóxicos. E o dado mais alarmante: mais de um milhão de pessoas têm atualmente algum tipo de deficiência ou problema de saúde em decorrência do Agente Laranja - poderosa arma química disparada durante o conflito.
2. Israel ataca população palestina com Fósforo Branco. Segundo grupos ligados aos direitos humanos - como Anistia Internacional e Human Rights - o material altamente venenoso foi disparado em 2009 contra civis de origem palestina em território israelense. O Exército negou na época o uso de armas químicas. No entanto, alguns membros das Forças Armadas admitiram os disparos. Clique aqui e veja a reportagem.
3. Washington atacou iraquianos com Fósforo Branco em 2004. Jornalistas que participaram da cobertura da Guerra do Iraque reportaram que o Exército norte-americano utilizou armas químicas na cidade de Fallujah. Inicialmente, os militares se justificaram dizendo que o material serviu apenas para “iluminar o local ou criar cortinas de fumaça". No entanto, o documentário “Fallujah, o massacre encoberto”, do diretor Sigfrido Ranucci, apresenta evidências do ataque com depoimentos com membros das Forças Armadas dos EUA admitindo o episódio. Crianças e mulheres foram as principais vítimas.
4. CIA ajudou Saddam Hussein a massacrar iranianos e curdos em 1988 com armas químicas. Documentos da Inteligência norte-americana divulgados uma década depois revelam que Washington sabia que Saddam Hussein utilizava armas químicas na guerra Irã-Iraque. Mesmo assim, continuou colaborando com o presidente iraquiano. No começo de 1988, em específico, Washington alertou Hussein do movimento de tropas iranianas. Usando a informação, foi feito um ataque químico que massacrou tropas do Iraque em um vilarejo povoado por curdos. Cerca de cinco mil pessoas morreram. Outras milhares foram vítimas de complicações em decorrência dos gases venenosos.
5- EUA realizaram testes químicos em bairro pobre e negro de St Louis. No começo da década de 50, o Exército norte-americano organizou um teste de militar em alguns bairros populares de St. Louis - caracterizados por ter maioria negra. O governo disse aos moradores que realizaria um experimento com fumaças de iluminação "contra ameaças russas". No entanto, a substância atirada na atmosfera continha gases sufocantes. Após os testes, um número grande de pessoas da região desenvolveu câncer. Não há informações oficiais do número de pessoas vítimas do ataque químico.
6 - Exército estadunidense bombardeou tropas iraquianas com armas químicas em 2003. A cruzada de Washington à procura de armas nucleares teve episódios de disparos químicos contra os militares iraquianos, que acabaram atingindo civis. Durante 2007 e 2010, centenas de crianças nasceram com deficiências. “As armas utilizadas no confronto no Iraque destruíram a integridade genética da população iraquiana”, afirmou na ocasião Cristopher Busby, o secretário do comitê europeu de Riscos de Material Radioativo.
7- Japoneses são massacrados com Napalm entre 1944-1945. Em 1980, a ONU (Organização das Nações Unidas) declarou que a utilização do Napalm (um tipo de álcool gelatinoso de alto grau de combustão) seria a partir de então considerada crime de guerra dado o efeito absolutamente devastador da substância. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Exército norte-americano derrubou sobre os japoneses o suficiente para queimar 100 mil pessoas, deixar mais um milhão feridas e destruir milhares de residências.
Baseado
em um seriado de grande sucesso na televisão, esse filme conta a estória de
duas famílias rivais, que após o assassinato de um membro, iniciam uma violenta
contenta, unindo inúmeras pessoas da região e de outros lugares, que defendem
uma ou outra família, beirando a Guerra Civil. Muita ação, drama e emoção num
filme arrebatador, mostrando o velho espírito de vingança e aventura do Velho
Oeste.
Sucesso
de bilheteria do cinema brasileira, Odeio o Dia dos Namorados conta a estória
de uma mulher, que após deixar o namorado, dedica-se somente ao trabalho,
inclusive recusando outro pedidos de casamento, acaba voltando no tempo indo no
passado, presente e futuro, tendo outra visão de sua vida, iniciando uma
mudança. Muita esculhambação, esse filme faz uma brincadeira com o verdadeiro
de sentido da vida e onde pode chegar nossas escolhas, causando gargalhadas e
reflexão.
Encerrado o prazo de filiação partidária para candidatos que pretendem concorrer a cargos públicos no ano que vem, percebe-se que a maioria dos partidos convocou para seus quadros pessoas de pouca ou nenhuma relação com a política, mas com potencial de popularidade suficiente para conquistar votos de segmentos específicos do eleitorado. Os clubes de futebol, especialmente aqueles que contam com grandes torcidas, estão novamente entre os mais requisitados: presidentes, jogadores e treinadores já assinaram a súmula para ingressar no jogo da política. Mas, como ocorre habitualmente na antevéspera de pleitos eleitorais no país, artistas de tevê, atletas, participantes de reality shows, comunicadores, empresários, religiosos e parentes de políticos conhecidos também se registraram para tentar um lugar ao sol da política. Num país em que o voto de protesto em candidatos folclóricos costuma proporcionar grandes votações, como foi recentemente o caso do palhaço Tiririca, não é de estranhar que as legendas se voltem para os famosos, independentemente da experiência política ou da vocação para o exercício de cargos públicos. Ainda assim, esse tipo de escolha não pode ser debitado apenas no descomprometimento de parte do eleitorado com a escolha de governantes e representantes parlamentares. Também pode ser atribuído ao desencanto dos cidadãos com políticos tradicionais, que, embora capacitados ao exercício de sua funções, nem sempre primam pela eficiência e pela integridade. Além disso, nada impede que estranhos no ninho da política cumpram satisfatoriamente seus mandatos. Veja-se, por exemplo, o caso dos ex-jogadores Romário e Danrley, que em pouco tempo destacaram-se na vida parlamentar pela assiduidade, pelo atendimento de demandas do eleitorado e até mesmo pela liderança nas legendas que os acolheram. Difícil de entender é a aposta das agremiações partidárias em subcelebridades de potencial mínimo para a atividade política, que conquistaram fama repentina muitas vezes mais por seus dotes físicos do que propriamente por qualquer atitude ou visão social. Trata-se, neste caso, de uma visível tentativa de enganar o eleitorado. Por isso, neste contexto de oportunismos e exploração da fama, cabe ao eleitor evitar armadilhas e transformar o seu voto num instrumento efetivo de cidadania. Como? Em primeiro lugar, buscando informações consistentes a respeito dos candidatos. Em segundo, evitando deixar-se levar pela emoção ou por simpatias superficiais, considerando que seu desafio eleitoral não é eleger a mais bela nem o mais engraçado, mas sim conceder uma procuração para alguém tomar decisões importantes em seu nome. O voto é um direito democrático precioso demais para ser desperdiçado em protestos e extravagâncias.